O Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo foi criado em 2009, em homenagem aos auditores fiscais João Batista Soares Lage, Erastóstenes de Almeida Gonçalves e Nelson José da Silva e ao motorista Ailton Pereira de Oliveira, que foram assassinados em 28 de janeiro de 2004, durante uma inspeção em fazendas em Unaí, Minas Gerais, que estavam fazendo em razão de denúncias de trabalho escravo. Esse episódio ficou conhecido como a Chacina de Unaí.

A data tem como objetivo chamar a atenção para o trabalho escravo contemporâneo no Brasil, sensibilizar, mobilizar e conscientizar a sociedade e o poder público para preveni-lo e erradicá-lo. O escritório AVM Advogados está sempre comprometido com a defesa da liberdade e dos direitos sociais dos trabalhadores e trabalhadoras, e participa ativamente da luta pelo fim do trabalho escravo.

Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), 40 milhões de pessoas são vítimas do trabalho escravo contemporâneo no mundo.

O trabalho em condição análoga à escravidão é a exploração severa de outras pessoas para ganho pessoal ou comercial. E está ao nosso redor, mas muitas vezes apenas fora de vista. Pode parecer um trabalho normal, mas as pessoas estão sendo controladas - podem enfrentar violências ou ameaças, serem forçadas a dívidas inevitáveis ​​ou terem seus documentos retirados.

Em 1995, o governo federal brasileiro assumiu a existência da escravidão contemporânea perante o país e a Organização Internacional do Trabalho (OIT). Com isso, o Brasil se tornou um dos primeiros países a reconhecer oficialmente o problema em seu território. De 1995 a 2020, mais de 55.000 trabalhadores foram libertados da escravidão em áreas urbanas e rurais.

Nesse ano, o Ministério Público do Trabalho (MPT), a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e a Universidade de Campinas (Unicamp) lançam hoje o manifesto online “Trabalho Escravo Nunca Mais ". A iniciativa tem o objetivo de conscientizar a sociedade sobre o combate ao trabalho escravo no Brasil e conta com a participação de artistas e ativistas.

Portanto, o debate e a difusão de informações a respeito desse problema tão sério são fundamentais para combatê-lo. Apoie este manifesto! Divulgue esse alerta! Use a hashtag #somoslivres. E se você conhece alguém em situação de trabalho escravo, denuncie por meio dos seguintes canais:

Site MPT: www.mpt.mp.br
App MPT Pardal
Disque 100 ou 180
Denuncie: https://ipe.sit.trabalho.gov.br/#!/

Fonte: AVM Advogados, Ministério Público do Trabalho e ONU Brasil